Estabilidade econômica, lucro e livre comércio
Nós acreditamos que em um mercado competitivo, em que se conhecem os fatos, as pessoas se apressariam para comprar o “Mary Jeans” ou as “Camisas de maconha”, já que seriam duradouras e biodegradáveis, além de ser feita com uma planta livre de herbicidas e pesticidas. Algumas das empresas que seguiram esse caminho são “Ecolution”, “Hempstead”, “Marie Mills”, “Ohio hempery”, “Two star dog”, “Headcase” e na Alemanha, “HanfHaus” e outros.
Está na hora de por o capitalismo em prática e deixar que um mercado sem limite de fornecimento e exigir que a consciência “verde” decida o futuro do planeta.
Uma camisa feita de algodão em 1776 custava entre $100 e $200 enquanto uma camisa de cânhamo, de 50 cents a $1. Na década de 1830, as feitas de algodão, que eram mais finas, competiam com as quentes e pesadas camisas de cânhamo, sendo assim uma escolha competitiva.
As pessoas podiam escolher seu vestuário com suas próprias características que queriam em suas roupas. Atualmente não há essa escolha.
A função do cânhamo e as outras fibras naturais deveriam ser determinadas pela oferta da lei e da procura e não pelas excessivas leis proibicionistas, subsídios federais e altas tarifações que tem feito com que os produtos sintéticos substituam os naturais.
Os sessenta anos de supressão governamental resultaram em praticamente alienação pública do incrível potencial das fibras de cânhamo e seus usos.
Usando o cânhamo sozinho ou misturado com o algodão fará com que as camisas, calças e outras peças sejam passadas de geração pra geração. Utilizando as despesas de uma maneira mais inteligente, poderíamos substituir as fibras petroquímicas sintéticas como o náilon e o poliéster por fibras naturais mais resistentes, naturais, baratos, absorventes, biodegradáveis etc.
China, Itália e países da Europa oriental como a Hungria, România e Tchecoslováquia, Polônia e Rússia atualmente fazem mérito de suas pesquisas de milhões de dólares sobre o cânhamo, algodão e seus têxteis – e poderiam fazer bilhões – por ano.
Esses países se formaram pelas suas tradicionais técnicas de tecelagem e agricultura, enquanto os EUA tentam forçar a extinção de uma planta para firmar suas tecnologias sintéticas destrutivas.
Mesmo a mistura de cânhamo com algodão não estiveram disponíveis para venda nos EUA até 1991. Os chineses, por exemplo, foram forçados a aceitar um acordo que estaria implícito que teriam que exportar algodões e rami de qualidade inferior para os EUA.
(National Import/Export Textile Company of Shangal, Personal communication with author, April and May, 1983.)
Quando o livro original “The emperor wears no clothes” começou a aparecer na imprensa, roupas com pelo menos 55% de cânhamo foram importadas da China e Hungria. No ano seguinte, em 1992, quando até o autor, Jack Herer, apareceu na mídia, vários tecidos de 100% cânhamo começaram a aparecer, também vindos da China e Hungria. Em 1998, o comércio de têxteis feitos a partir de cânhamo está em constante crescimento de procura por todo o mundo, vindo de países como Romênia, Polônia, Itália, Alemanha, entre outros.
Na década de 90, mercado do cânhamo foi considerado um dos mais efervescentes por revistas como Rolling Stone, Time, Newsweek, Paper, Times, Der Spiegel etc. Todos eles têm escrito e revivido histórias sobre o cânhamo industrial e seus valores nutritivos.
Em adição, o cânhamo cultivado para biomassa poderia estimular uma indústria de energia gerando até 3 trilhões de dólares anualmente, e ao mesmo tempo melhorar a qualidade do ar e a distribuição das riquezas em áreas rurais e suas comunidades adjacentes, longe dos monopólios centralizados. Mais do que qualquer planta no mundo, o cânhamo é a promessa de uma economia sustentável e ecológica.
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