quinta-feira, 24 de junho de 2010

Capítulo 1 - Parte III


Memorando da história mundial

“A mais antiga fábrica de tecidos era aparentemente de cânhamo, que começou a ser usado no oitavo milênio (8.000 – 7.000 A.C.)” (The Columbia History of the World, 1981, Page 54.)

A literatura (que engloba arqueologia, antropologia, filologia, economia, história) pertencente ao cânhamo concorda que pelo menos:

Por mais de 1.000 antes do tempo de Cristo até 1883 depois de Cristo, o cânhamo da cannabis – a maconha de fato – era a maior colheita mundial e o mais importante negócio, envolvendo milhares de produtos e empresas, produzindo a maioria das fibras no planeta, lâmpadas a óleo, incensos, medicamentos e construções. Além disso, era a fonte primária de comidas, óleos e proteínas essenciais aos humanos e animais.


Sementes de cânhamo. (organicjar.com)

De acordo com praticamente qualquer antropologista e universidade no mundo, a maconha também foi usada na maioria das religiões e rituais como uma das sete drogas mais amplamente utilizadas como interpolador de humor, mente e dor, quando ingerida como um psicotrópico a fim de expandir e manifestar a mente em consagrações.

Definição de droga:

Droga, narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos. Em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina.

E de psicotrópico:

Droga psicoativa ou substância psicotrópica é a substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência. Essa alteração pode ser proporcionada para fins: recreacionais (alteração proposital da consciência), rituais ou espirituais (uso de enteógenos), científicos (funcionamento da mente) ou médico-farmacológicos (como medicação).

Fonte: Wikipédia.

Quase sem exceção, essas experiências sagradas inspiraram nossas superstições, amuletos, talismãs, religiões, orações e códigos de linguagem (Capítulo 10: “Religiões e magias”).

(Wasson, R., Gordon, Soma, Divine Mushroom of Immortality; Allegro, J.M., Sacred Mushrooms & the Cross, Doubleday, NY, 1969; Pliny; Josephus; Herodotus; Dead Sea Scrolls; Gnostic Gospels; the Bible; Ginsberg Legends Kaballah, c. 1860; Paracelsus; British Museum; Budge; Ency. Britannica,, "Pharmacological Cults;" Schultes & Wasson, Plants of the Gods, Research of R.E. Schultes, Harvard Botanical Dept.; Wm EmBoden, Cal State U., Northridge; et al.)

Essa foi a tradução das páginas 4 e 5.

Clique aqui para a versão em inglês.

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