*O autor cita “tool” e “die making”, são palavras que no contexto não tem tradução direta para o português. São exemplos de máquinas que estavam sendo importadas. Elas têm muita importância pela produção acelerada, tirando proveito da vantagem da máquina sobre ao homem.
**DEA é a sigla para Drug Enforcement Administration, é um órgão do governo norte-americano que atua na guerra às drogas, sendo assim um dos principais motivos para a maconha continuar ilegal.
Pela primeira vez, as roupas feitas de algodão poderiam ser fabricadas por um custo menor do que as feitas à mão, e as fibras selecionadas de cânhamo seriam produzidas nos novos teares mecânicos a vapor. Porém, como o cânhamo é ao mesmo tempo robusto, cálido, suave e duradouro, continuou a ser a segunda fibra natural* mais usada até 1930.
*Se você estiver se perguntando, não existe THC na fibra de cânhamo. Isso mesmo, você não pode fumar a sua camisa. Na verdade, tentar fumar cânhamo industrial pode ser fatal.
Depois da lei de tributação da maconha em 1937, as novas “fibras plásticas” da Dupont, sob licença desde 1936 pela empresa alemã I.G. Farben (as patentes faziam parte da indenização alemã paga aos EUA em virtude da primeira guerra mundial) substituíram as fibras naturais de cânhamo (cerca de 30% da I.G. Farben, subordinada a Hitler, foi financiada e apropriada pela Dupont americana). A Dupont também introduziu a produção de náilon (criado em 1935) no mercado depois de patenteá-lo em 1938.
(Colby, Jerry, Dupont Dynasties, Lyle Stewart, 1984.)
Finalmente, deve-se frisar que aproximadamente 50% de toda a química utilizada na agricultura norte-americana hoje em dia são usadas em plantações de algodão.
O cânhamo NÃO precisa de nenhuma química e tem pouquíssimos predadores – exceto pela DEA e o governo!
(Cavender, Jim, Professor of Botany, Ohio University, “Authorities Examine Pot Claims”, Athens News, November 16, 1989.)
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